quarta-feira, 30 de maio de 2012

bú!

 Eu falei que não demoraria, então cá estou de volta. E vim para ficar, vicê? (Palmas, ê)
Tá bom, a verdade é que em plena madrugada de quarta, exatamente às 4:30h encontro-me totalmente desprovida de sono, justo eu que não brinco em serviço neste quesito.
 Acontece que consegui quebrar o único ventilador que ainda funcionava em meu cafofo, e como no quarto de plebe não têm ar-condicionado estou impossibilitada de dormir porque estou sendo devorada viva por carapanãs, calma, não se trata de nenhuma tribo canibal (um beijo Daniel Filho*, Há.), é que aqui por estas bandas o povo chama aquele bichinho sugador de sangue que provavelmente, se você não for daqui, conhece por pernilongo, murissoca, ou qualquer outra coisa.
Além disso tem o calor, que apesar dos zilhões de banho que já tomei não cessa.
 E depois de ter desistido (por hoje) de aprender a tocar violão e de ter assistido Wagner Moura cantando e desafinando um cadinho de nada, fato este que definitivamente não importa porque ele é um lindo(tietagem mode ON)  no tributo à legião urbana que estava passando na MTV que eu nem sabia que pegava na minha Tv,e inspirada pelas canções de Maria Rita que está cantarolando belissimamente em meu pc, decidi escrever um cadinho de qualquer coisa.Não que eu estive sem opção de coisas para fazer as 4:30h da manhã, porque obviamente tem muitas coisas para se fazer as 4:30h da manhã. 
 Como... e ... e...
 Deixa pra lá, apesar das circunstâncias desagradáveis (malditos carapanãs), ainda acho que está seja uma boa oportunidade para escrever. E mesmo que eu já esteja fazendo isso a mais ou menos 3 paragráfos que foram gastos desnecessariamente com: Ventilador quebrado, carapanãs canibais, Wagner Moura lindo, violão fail e Maria Rita.
Gente, a vida mudou muito de uns tempos pra cá. Tipo upside down mesmo.
É sério gente, as coisas prus rumu de cá tá tudo avesso, de cima pra baixo, virado e revirado.  Vou tentar fazer um breve resumo dos últimos acontecimentos mesmo sabendo que isto retirará um cadinho da nobreza dos fatos. O que eu não lembrar conto depois em futuros posts beleza?
Quem vem sempre por aqui, porque meu contador de visitas não mente pra mim, deve lembrar daqueles meus papinhos caretas de "tô estudando" e coisa e tal. Pois é, consegui passar na prova que gostaria e estou de mudança para SAMPA agora no comecinho de julho. Tipo, foi um período fodástico por N motivos este em que estive me preparando para a tal prova, e como estou resumindo a minha estória que está acumulada em quase um ano e meio, vou deixar para contar os detalhes em futuros posts, já falei.
Então galerê, passei seis meses me preparando para a tal prova e os outros meses dividi em: trabalho, academia, e festinhas cazámigas do peito (porque eu também sou filha de Deus ). Ganhei a vida nestes últimos meses em pelos menos 4 tipos de trabalho. 
O primeiro e talvez mais gostoso(já, já explico) de todos foi numa feira temática natalina que acontece todos os anos em Belém chamada de "vila encantada". Eu que todos os anos visitava a tal feira como mera espectadora, passei novembro e parte de dezembro preparando foundies para a garotada. Depois disto teve um bico digitadora em uma empresa de telefonia, este já era um pouco mais tranquilo, mas o contrato era de apenas duas semanas. Fiquei o mês de fevereiro em casa, coçando, e em março comecei a trampar numa lanchonete pertinho de casa, eu gostei muito de trabalhar lá. Meus patrões eram antes de tudo duas pessoas mui queridas do meu heart, mas por decorrência dos exames médicos que precisei fazer por causa do tal concurso precisei me afastar por uns tempos e contrataram outra pessoa no meu lugar, mas de vez em quando vou por lá dá uma forcinha quando o movimento tá da pesada. Depois deste passei a dar aulas de reforço para crianças e estou até hoje neste ofício de fêssora de purtuguêsi que já está com os dias contados visto a proximidade de minha ida para SAMPA.
Você deve estar a se perguntar onde está a reviravolta que falei, porém prometo que
outro dia conto em detalhes o que vou fazer em São Paulo então entenderão, porque vou agora me entregar aos braços de Morfeu, que demorou mas finalmente chegou.
Beijo gente, inté.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

sinal de fumaça

Cá estou na maior cara de pau pronta para me justificar pela 1354878 vez sobre o motivo de minha ausência nesta minha querida blogosfera.
Mas também concordem comigo aqueles seres que ainda habitam este blog que vezinha ou outra tentei forçar a barra e escrever qualquer coisinha ou coisona como sinal de vida.
Nem que seja uma música como representante de meu estado de espírito no momento ou  como tentativa frustrada de tentar descrever aqueles sentimentos mutantes que nem mesmo eu entendo. É ai que a palhaçada do escreve-apaga, escreve-apaga se prolifera.Porém, vale lembrar que alguns textos foram apagados somente por estarem mal-escritos e não por auto-calúnia. Não minha gente, a moça aqui é confusa, indecisa, extremista e às vezes bizonha mas não falta com a verdade.
É só uma questão de tempo(assim espero) e tudo voltará  ser como antes ou melhor do que já foi. 
 Acaba de pensar que aqueles textos apagados talvez sejam a cópia mais fiel de mim no momento. Ando assim, meio mal-escrita também, incompleta e com alguns errinhos de coerência.
E a todo momento tentando me entender num esforço tão parecido com a vontade de descrever o que ando vivendo por ai.INÚTIL!
Ando também um pouco egoísta, sem vontade de compartilhar cada experiênciazinha vivida. Como se compartilhar fosse retirar pouco a pouco a intensidade dos fatos.
Então eu vou vivendo assim, sentindo e observando. Vendo a banda passar e esperando ansiosamente a minha vez de sair pulando atrás do trio.
Prosseguirei observando cheia de expectativa as coisas se ajustarem e quando tudo estiver no seu devido lugar, prometo voltar, com um novo roteiro para compartilhar, desta vez farei questão. Hehe.
Aguardem as novidades, não demoro.
Vou bem ali viver um cadinho e já volto.
Beijo grande no coração!


_____________________________________________
"Os fatos são sonoros. O que importa são os silêncios por trás deles." - Lispector